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Técnico francês pergunta sobre identificação de animais

Fernanda Mathias, Campo Grande News - 22 de janeiro de 2009 - 12:01

O veterinário francês Benôit Slaveroche levantou vários questionamentos em relação ao sistema de identificação de animais na ZAV (Zona de Alta Vigilância), durante reunião esta manhã na SFA (Superintendência Federal de Agricultura), em Campo Grande. Ele e o húngaro Georg Czifra vieram ao Estado para conhecer in loco os trabalhos sanitários e sanar dúvidas.

Primeiro o técnico responsável pela área de Sanidade Animal da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Luciano Chiacheta, fez as explanações, apresentando os trabalhos sanitários do Estado e o Saniagro, que é o sistema que reúne todas as informações do banco de dados.

Slaveroche quis saber como funciona o sistema de identificação de animais e se, além dos bovinos, outros estão enquadrados. Foi respondido que na ZAV, também estão brincados os caprinos e os ovinos. Tanto o governo estadual quanto os técnicos da SFA se mostraram bastante otimistas com a impressão que os europeus terão das ações desenvolvidas em Mato Grosso do Sul.

Sobre a vacinação, foi explicado que na ZAV tem ocorrido de forma assistida pelos técnicos. A área compreende 12 municípios, sendo 11 na região de fronteira com o Paraguai e Corumbá, na fronteira com a Bolívia. O rebanho nesta região é de 800 mil animais. A ZAV foi criada no início ano passado, integrando o conjunto de medidas sanitárias adotadas após ocorrência dos focos de febre aftosa em Eldorado, Mundo Novo e Japorã, em outubro de 2005.

A Europa já retomou, no fim do ano passado, as importações de carne in natura de Mato Grosso do Sul, mas as missões estão vindo ao Estado para conferir in loco os trabalhos sanitários. Esta missão que está hoje em Campo Grande é de saúde animal. Da SFA, os técnicos seguiram para a Iagro, para visitar o laboratório, e de tarde seguem para Caracol.

Na terça-feira chega uma nova missão, de saúde pública, que visitará as duas propriedades hoje credenciadas para exportar carne para a Europa: uma em Campo Grande e outra de Três Lagoas. Os técnicos também visitarão o frigorífico Bertin, de Naviraí. O primeiro relatório destas visitas deve sair em 30 dias.

Já em fevereiro virá uma missão da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), que concentrará os trabalhos de auditoria na região de fronteira com o Paraguai.

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