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Técnico destaca a raça palmeirense

Palmeiras - 21 de julho de 2007 - 08:44

Na entrevista coletiva logo após o empate por 2 a 2 com o Santos, na noite desta quinta-feira, no estádio Palestra Itália, o técnico Caio Júnior fez questão de exaltar a raça do elenco palmeirense.

"Nunca vi uma mobilização tão grande no momento do gol do empate, quando todo o elenco correu para abraçar o Diego Cavalieri, sem combinar nada. Isso me deixa emocionado, pois mostra cada vez mais o quanto somos um grupo unido e determinado."

O treinador palmeirense também lembrou da torcida quando comentou sobre o empate conquistado nos acréscimos do segundo tempo.

"Já eram 47 minutos quando a torcida ainda estava cantando e vibrando. Sempre falei que, em todos os jogos aqui no Parque, a torcida jamais deixou de apoiar os 90 minutos. E, hoje [ontem], demonstrou uma força incrível de apoio."

Por outro lado, Caio Júnior não aprovou o comportamento de alguns torcedores das numeradas. "Sempre tem uns três ou quatro que ficam ali atrás do banco xingando. No momento do gol do empate, apontei para eles e fiz meu desabafo. É muito ruim ficar criticando antes da hora."

Apesar da felicidade por ter encontrado o gol do empate já no final do clássico, o comandante do Verdão criticou bastante a arbitragem.

"Tivemos três lances bastante polêmicos. No primeiro gol deles, o Kléber segurou o Valdivia no nosso campo de ataque. No segundo gol, tanto o Leandro quanto o jogador deles, que disputavam a jogada, levantaram o pé. O assistente, que estava perto do lance, nada marcou. Mas o árbitro deu a falta. E teve um pênalti ao nosso favor no segundo tempo, pois o atleta do Santos estava com os braços abertos e isso não gera dúvida."

Sobre a atuação do Palmeiras, Caio Júnior acha que o poder de superação fez com que a equipe chegasse ao empate.

"No primeiro tempo, estávamos melhores até levar o gol. No segundo tempo, precisei abrir o time. Tirei os alas e depois o Dininho. Apesar de ficarmos mais expostos, tivemos uma postura bastante firme e fomos recompensados com o gol, que fez justiça aquilo que apresentamos. Até por isso, não creio que deixamos de somar dois pontos, e sim somamos um."

O técnico palmeirense também elogiou a postura do atacante Edmundo, que entrou durante o segundo tempo.

"O Edmundo é um ídolo do Palmeiras, tem uma história gloriosa no futebol brasileiro, e demonstrou atitude e caráter ao aceitar o banco. Além disso, não deixou que os jogadores do Santos intimidassem o jovem atacante Luís. O importante é mesmo ter essa mentalidade, de grupo, independente de começar jogando ou não."

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