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Tarifa da Enersul é a 6ª mais cara do mundo, diz Aneel

Humberto Marques/Campo Grande News - 29 de março de 2007 - 20:43

A tarifa de energia elétrica aplicada pela Enersul em Mato Grosso do Sul é a sexta mais cara do mundo, conforme foi apontado em reunião na quarta-feira (28 de março) na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica, entre técnicos do órgão, o governador André Puccinelli (PMDB) e integrantes da bancada federal. O dado pertence a Aneel e, embora suscitado, não veio acompanhado dos nomes das cinco distribuidoras de energia elétrica ao redor do planeta que superam os preços da Enersul.

Durante reunião nesta quinta-feira (29), entre deputados estaduais e o governador André Puccinelli – onde foi feita a “prestação de contas” sobre a reunião na Aneel – o tema foi abordado. De acordo com o líder do governo na Assembléia, Youssif Domingos (PMDB), o cálculo foi feito a partir da conversão do preço do kilowatt/hora cobrado pela Enersul, de R$ 0,47, para centavos de dólar, chegando ao valor de US$ 0,23.

A informação coloca mais lenha na fogueira em que se transformou o reajuste tarifário a ser aplicado pela distribuidora, que deverá entrar em vigor a partir de 8 de abril. Na segunda-feira (2), Puccinelli e deputados terão nova reunião com diretores da Enersul, para discutir a possibilidade de congelamento do preço do kw/h e solicitar a revisão dos critérios de tarifação do serviço no Estado. A reunião ocorrerá um dia antes da Aneel se reunir para apreciar o pedido de reajuste da Enersul. A distribuidora pede um aumento de 21% na tarifa, conforme sustentam os deputados.

Na quinta-feira, Puccinelli apresentou um relatório à Aneel, no qual questionou as formas com as quais a Enersul calcula sua tarifa de energia – que é submetido à apreciação da agência. Com base nessas informações, foi cogitada a abertura de uma auditoria externa, para acompanhar os serviços da distribuidora.

Domingos reforçou que a preocupação de Puccinelli e dos parlamentares não é apenas com o reajuste a ser aplicado no início de abril, mas com a revisão tarifária prevista para acontecer em 2008. Nela, as empresas do País incluirão custos incidentes de investimentos na melhoria e ampliação da rede de distribuição, como o programa Luz para Todos. Segundo afirmou o deputado Zé Teixeira (DEM), o preço dos investimentos é rateado entre Estado (10%), União (40%) e consumidores (50%).

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