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Tarado da Shineray é preso com ‘kit-estupro’ quando saía de terreno baldio

Midiamax - 12 de junho de 2018 - 13:30

Tarado da Shineray é preso com ‘kit-estupro’ quando saía de terreno baldio

Suspeito de assediar sexualmente pelo menos duas mulheres na região do bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, um homem de 59 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (11) após ação da Polícia Civil. O autor foi detido no momento em que saía de um terreno baldio para onde tentava levar as vítimas que abordava e com ele foi encontrado um kit com com preservativos, corda e uma faca, usados nas abordagens.

De acordo com informações da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), responsável pela prisão, denúncias de mulheres, entre elas uma adolescente de 17 anos, davam conta de que o homem usava uma motocicleta Shineray vermelha e, nas primeiras horas da manhã, se escondia em um terreno baldio de onde assediava mulheres que passavam pela rua. Na maioria das vezes o suspeito ficava com as partes íntimas à mostra.

Durante a abordagem, o motociclista tentava forçar as mulheres a entrar no terreno para que fossem abusadas sexualmente. Quando as vítimas negavam, ele as perseguia usando a moto em uma tentativa de intimidá-las.

Após investigações, equipe da Deco abordou o homem no momento em que saía do terreno baldio. Com ele, os policiais encontraram uma faca, preservativos e uma corda. O ‘tarado da Shineray’ já tem passagens por crimes sexuais em São Paulo.

À polícia, uma das vítimas, de 40 anos, contou que quando passava pelo local no momento em que fazia caminhada foi surpreendida pelo detido. Segundo ela, ele a chamou para entrar em um banheiro abandonado e quando ela rejeitou, o homem passou a segui-la na moto e só fugiu depois de ela o ameaçar com um tijolo.

Uma adolescente disse que quando seguia para a escola, por volta das 6h30, o suspeito a abordou com as partes íntimas à mostra e a chamou para entrar no terreno. Ele também a perseguia, mas foi embora, ainda colocando a roupa, depois de a garota correr e gritar por socorro.

Conforme informações da polícia o crime vinha acontecendo há meses, porém com vergonha, as vítimas não denunciaram o caso.

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