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Tabagismo pode levar a cegueira

Agência do Rádio - 29 de agosto de 2011 - 05:15

Você sabia que o tabagismo prejudica também a visão. Esse é um dos alertas da saúde no Dia Nacional de Combate ao Fumo. Trombose e degeneração macular são algumas das doenças oculares que podem ser agravadas por causa do cigarro, como explica o retinólogo Sebastião Ferreira Neto.

\"Os vasos da retina podem ficar mais enrijecidos e isso pode provocar um problema que a gente chama de trombose na via central de ramos, na via central da retina, isso pode causar problemas de perfusão da retina, áreas da retina que não recebem sangue de forma adequada isso pode levar a crescimento de vasos anormais e até mesmo a perda da visão. A degeneração macular é uma doença multifatorial o tabagismo aumenta o risco em cinco ou sete vezes de aparecer a doença de forma mais precoce e mais grave.\"

lém dessas doenças que podem levar a cegueira o tabagismo leva a algumas alergias oculares. O retinólogo explica que quem usa lente de contato, como as gelatinosas, sofre com irritação nos olhos, vermelhidão e coceira, isso porque as lentes absorvem as toxinas da fumaça do cigarro. O servidor público Flávio Macedo, é fumante e um exemplo desse transtorno.


\"Eu desenvolvi um processo alérgico porque eu sou usuário de lente de contato e a fumaça do cigarro tem me causado uma alergia constante, tem me causado incômodos inclusive. E eu noto que seu eu passar uma tarde sem fumar eu me sinto melhor no uso da lente, do que se eu fumar uma, duas, três vezes. A fumaça do cigarro já me traz um processo alérgico que me faz mal. Aí eu tenho que tirar a lente, lavar, fazer a sepsia, pingar colírio lubrificante e colocar a lente novamente.\"

Os fumantes passivos também sofrem com a irritabilidade nos olhos em função das toxinas da fumaça do cigarro. Segundo dados do Ministério da Saúde, 15% da população brasileira é fumante. Ao lançar o Plano Nacional de Enfrentamento as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, o ministro anunciou que a meta do Ministério é reduzir esse número para 9 por cento até 2022.

Reportagem, Vanessa Silvestre


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