Está certo: Sylvinho não vai assumir o comando técnico do Corinthians. O auxiliar da Internazionale de Milão participou ao vivo do Jornal de Esportes desta sexta-feira, da Rádio Jovem Pan, e confirmou que recusou o convite feito pelo presidente Roberto de Andrade.

Sylvinho, que trabalhou como auxiliar do Corinthians por quase dois anos, explicou que não pode deixar a Europa para voltar ao Brasil neste momento. O motivo: ele quer encerrar a graduação de treinador na Uefa - já completou o curso B e pretende, dentro de um ano, finalizar os cursos A e Pro.

"Eu fui para a Europa e tenho que cumprir esta etapa", afirmou Sylvinho. "Falei com o Roberto de Andrade, e ele entendeu a minha situação. Disse assim: 'eu te conheço não é de hoje, toque a vida pra frente... Você vai graduar e depois a gente conversa. Futuro é futuro'", acrescentou.

Ex-jogador do Corinthians, Sylvinho era um dos nomes que mais agradava à diretoria corintiana para substituir Tite. Ele foi auxiliar de Mano Menezes e Tite, tem boa aceitação dentro do clube e se encaixa perfeitamente no perfil procurado por Roberto de Andrade. O presidente quer um técnico estudioso, que saiba controlar o vestiário e respeite a hierarquia corintiana. Por isso, conversou com Sylvinho na última quinta-feira – a recusa foi oficializada nesta sexta.

De acordo com o atual auxiliar técnico da Inter de Milão, foi muito difícil dizer 'não' a um clube do calibre do Corinthians. "O convite foi muito bacana, mas o meu momento, hoje, é de terminar a graduação na Europa. O Corinthians é uma máquina, um clube de dimensão impressionante, além de ser a minha casa. Mas, neste exato momento, eu não acho justo comigo mesmo ter que interromper tudo isso que tenho feito na Europa", explicou Sylvinho, apesar de não fechar as portas para uma possibilidade futura: "espero concretizar esse sonho de treinar o Corinthians daqui a algum tempo".

Com o 'não' de Sylvinho, o Corinthians segue à procura de um novo treinador. Eduardo Baptista, Roger Machado e Fernando Diniz também recusaram convites da diretoria alvinegra, que, agora, tenta abrir o leque de opções. Oswaldo de Oliveira pode se tornar a bola da vez.