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SUS:Seminário sobre gestão de saúde quer exportar idéia

Benedito Mendonça / ABr - 05 de julho de 2004 - 14:56

Ao término do Seminário Latino-Americano e Caribenho: Gestão do Trabalho nos Sistemas Nacionais de Saúde, que acontece hoje e amanhã, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), será editada uma publicação para marcar o início do diálogo efetivo entre os países das Américas do Sul e Central sobre o que já está sendo chamando “exporta SUS”.

“Nós vamos estar exportando a nossa forma de pensar, trabalhar e desenvolver nossas atividades na área da gestão do trabalho dentro do Sistema Único de Saúde, o SUS”, explica a coordenadora do evento, Maria Helena Machado, diretora do Departamento de Gestão do Trabalho e da Regulamentação do Trabalho em Saúde, do Ministério da Saúde.

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Maria Luiza Jaeger, que representou o ministro da Saúde, Humberto Costa, assinalou que a gestão do trabalho é uma prioridade do governo brasileiro, que tem um ex-metalúrgico na presidência da República, e que a gestão do trabalho na saúde é umas das prioridades do programa de saúde do governo Lula. Essa prioridade se deve, segundo a secretária, ao fato de se ter como um dos principais atores em todos os sistemas de saúde da América Latina os trabalhadores da área de saúde.

Sendo assim, defende a secretária, é preciso que os governos, a exemplo do que o governo brasileiro faz, assumam como prioridade a discussão dessa questão da gestão, da organização e das condições do trabalho e, principalmente, toda uma proposta de ter um conjunto de trabalhadores que tenham plano de carreira e direitos trabalhistas e previdenciários respeitados. “Para isso, foi criado no Ministério da Saúde a secretaria que eu coordeno”, disse.

O objetivo do seminário, no entendimento da secretária, “é discutir quais são as dificuldades e os aprendizados na gestão do trabalho nos sistemas nacionais de saúde da América Latina e do Caribe”. Assim, a expectativa para os dois dias de trabalho, “é de que o seminário sirva para se socializar informações e conhecimentos e para que os governos, cada vez mais, qualifiquem na América Latina e Caribe os seus sistemas de saúde a fim de que sejam atendidas todas as necessidades de saúde da população dessas duas regiões”.

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