Autoridades policiais de Minas Gerais informaram já terem prendido um suspeito de ter efetuado o ataque contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na tarde desta quinta-feira (6) no calçadão da rua Halfeld, em Juiz de Fora (MG). O nome do possível autor, porém, não foi divulgado.

O homem foi detido e levado à Superintendência da Polícia Federal em Juiz de Fora, onde prestará esclarecimentos. Ele não havia sido identificado porque, no momento do ataque, não portava documentos.

Carlos Capistrano, superintendente de Investigação Judiciária da Polícia Civil mineira, confirmou ao UOL que teve dificuldades em tirar o suspeito do local, já que apoiadores de Bolsonaro tentaram o agredir. Momentos antes, o presidenciável disse que contava com voluntários da PF realizando sua segurança.

Integrante do movimento Direita Minas, Roberta Alves disse que viu um homem de casaco preto se aproximar do candidato e o atingir no abdômen. NMa sequência, ele foi cercado por manifestantes e por pouco não foi linchado, segundo ela.

Em atos anteriores, Bolsonaro já foi flagrado usando colete a prova de balas sob a roupa.

O ataque – Bolsonaro era carregado por apoiadores durante uma caminhada quando, em certo momento, foi atacado. Ele faz um gesto de dor e, rapidamente, foi retirado do local. Filmagens no momento do ato mostraram o momento em que o presidenciável foi estocado.

O esfaqueamento foi confirmado, primeiro, por Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável e deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Ele relatou que o ferimento era superficial. O candidato foi levado para a Santa Casa da cidade.

O outro filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), informou que seu pai não corre risco de morte.