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Geral

Surdez: o risco para quem tem mais de 65 anos

Edson Parente - 14 de setembro de 2004 - 10:28

O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea. Trabalhos recentes demonstram que a deficiência auditiva acomete de alguma forma cerca de 70% dos idosos (pelo menos 10 milhões de pessoas em nosso país), tratando-se de questão de saúde pública com necessidades específicas quanto à reabilitação auditiva.

A perda de audição é a segunda inabilidade física mais comum nos EUA, logo atrás da dor lombar. Aproximadamente 10% da população dos EUA têm algum grau de perda de audição, incluindo um terço dos americanos acima de 65 anos de idade.

“A surdez no idoso constitui-se em um dos mais importantes fatores de desagregação social. De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso, sem contar que muitas vezes a deficiência auditiva pode ser acompanhada de um zumbido que compromete ainda mais o bem estar daquele indivíduo”, explica Dr. Sady Selaimen da Costa, presidente da Academia Brasileira de Otologia.

Com a idade avançada, a pessoa começa a apresentar um processo natural de envelhecimento de seus órgãos, incluindo o ouvido, o nervo auditivo e as vias auditivas no sistema nervoso central. A deficiência auditiva começa, via de regra, a ficar comprometedora após os 65 anos de idade. A perda auditiva decorrente deste quadro é conhecida como Presbiacusia. "Em alguns indivíduos, agentes agravantes como a exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação tóxica para os ouvidos e a herança genética, a diminuição da acuidade auditiva na terceira idade torna-se extremamente comprometedora no que se refere a sua qualidade de vida", alerta o médico.



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