A Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Mato Grosso do Sul, divulgou hoje o movimento de abates de Bovinos, Suínos e Aves nesses primeiros meses de 2007. Os dados oficiais são do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (SIPAG/DT/SFA/MS), obtidos pelos Fiscais Federais Agropecuários que atuam no Serviço de Inspeção Federal (SIF/SFA/MS), junto aos matadouros frigoríficos sul-mato-grossenses. De Janeiro a Agosto de 2007 foram abatidos 2.458.925 bovinos, com rendimento total de 570.591.339 kg e rendimento médio mensal de 232,049 Kg. Os abates registrados nestes oito meses representam aumento da ordem de 3,1% em relação ao número de bovinos abatidos no mesmo período de 2006. No mês de Março deste ano, a SFA/MS registrou o melhor desempenho do primeiro semestre, em número de animais abatidos, atingindo, 341.172 animais. No mês de maio, apesar do movimento de abate ter sido menor, houve melhor rendimento em peso, totalizando a produção de 235,665 Kg de carnes, que foram destinadas à exportação e ao mercado interno brasileiro.

O abate de suínos também reagiu positivamente, registrando desempenho de 16,4% superior a igual período de 2006. No acumulado de janeiro a agosto de 2007, os abates estaduais de suínos somaram 512.648 animais, com rendimento médio por carcaça de 97,202 Kg e produção total comercializada no período de 62.465.971 Kg de carnes.

A exemplo das outras categorias, a produção de carne de aves, também teve seu melhor desempenho individual registrado no mês de março, quando por muito pouco não atingimos o abate de 11 milhões de frangos. De Janeiro a agosto de 2007 foram registrados pelos Fiscais Agropecuários o abate de 83.935.048 aves no Mato Grosso do Sul. Esse volume representa uma evolução no abate da ordem de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou o abate de 69.685,181 aves. Na avaliação do Chefe do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários, Adir Xavier Nogueira, o desempenho em geral do movimento de abates de bovinos, suínos e aves, poderia ter sido melhor, caso não fossem registrados nesse período, alguns implicadores técnicos impostos pelos países importadores, já que a disponibilidade de matéria prima para produção de rações não foi fator limitante, para a expansão da produção de carnes no País.




Orlando Baez - Superintendente Federal de Agricultura - SFA/MS
Engenheiro Agrônomo e Fiscal Federal Agropecuário