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Superávit primário até novembro alcança 4,94% do PIB

Stênio Ribeiro/ABr - 23 de dezembro de 2003 - 13:49

O setor público não-financeiro registrou, em novembro, superávit primário (receita menos despesa, exceto pagamento de juros) de R$ 6,259 bilhões. O Governo central - incluindo INSS e Banco Central - respondeu por R$ 2,183 bilhões, as empresas estatais conseguiram saldo de R$ 2,279 bilhões, e os governos regionais (estados e municípios) obtiveram superávit de R$ 1,797 bilhão.

No acumulado janeiro-novembro o superávit soma R$ 70,294 bilhões, o que corresponde a 4,94% do Produto Interno Bruto (PIB). Maior, portanto, que o saldo de R$ 57,070 bilhões (4,67% do PIB) registrado no mesmo período de 2002. No geral, o governo central obteve R$ 46,255 bilhões (3,25% do PIB), os governos regionais somaram R$ 14,418 bilhões (1,01% do PIB) e as empresas estatais tiveram saldo de R$ 9,621 bilhões (0,68% do PIB).

Os números constam do relatório mensal sobre Política Fiscal, distribuído há pouco pelo chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Luiz Sampaio Malan. Segundo ele, a dívida líquida do setor público também "teve bom comportamento" em novembro, mantendo a mesma relação de 57,2% da dívida/PIB, do mês anterior.

A dívida, que era de R$ 890,036 bilhões em outubro, atingiu R$ 905,293 bilhões, dos quais R$ 570,562 bilhões são de responsabilidade da União, os estados respondem por R$ 274,930 bilhões, os municípios por R$ 38,334 bilhões e as estatais por R$ 21,465 bilhões.

De acordo com Malan, a apreciação cambial no mês contribuiu com acréscimo de R$ 8,6 bilhões no valor da dívida, sendo R$ 6 bilhões relativos à dívida externa líquida e R$ 2,6 bilhões da dívida mobiliária interna indexada ao dólar. Em relação a dezembro do ano passado, a dívida líquida registrou incremento de 1,66 ponto percentual, segundo o economista do BC, principalmente em decorrência das necessidades de financiamento, reconhecimento de dívidas e variação da paridade da cesta de moedas.



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