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Súmula relata revide, mas não deve amenizar punição

GE.net - 23 de julho de 2010 - 09:38

A confusão entre o técnico Emerson Leão, jogadores do Goiás e membros da imprensa baiana, no Barradão, deve render aos envolvidos uma punição severa por parte do STJD. Na súmula da partida, que será analisada pelo tribunal, o árbitro Péricles Bassols corroborou com a versão do treinador e afirmou que o tumulto teve início após o comandante ter sido atingido pelo microfone do repórter agredido. No entanto, o relato não deve amenizar a punição.

\\\"[...] houve um desentendimento entre um repórter e o técnico citado (Emerson Leão), pois o primeiro ao entrevistá-lo, acertou o microfone no rosto do técnico e este revidou com um soco. Neste momento, os policiais nos pediram que nos retirássemos do campo para que eles pudessem dar maior suporte à confusão iniciada\\\", registrou o carioca, que ainda descreveu a agressão do atacante Rafael Moura ao mesmo repórter.

\\\"[...] avistamos o atleta nº 09, Rafael H. de Miranda Moura (Goias E.C.), desferindo um soco direto no rosto de um repórter presente que foi ao chão de imediato. Depois disto, a polícia nos orientou a entrarmos no vestiário e não pudemos observar mais nada\\\", completou.

Além de terem sido conduzidos à delegacia após a partida, técnico e jogador devem ser denunciados em breve pela Procuradoria do STJD, que já solicitou as imagens da pancadaria para analisar o ocorrido antes de tomar as providências. O mais provável é que ambos sejam enquadrados no artigo 254-A, por agressão. Nesse caso, a pena varia de quatro a 12 jogos de suspensão.

Romerito e Marcão, que foram acusados pelo repórter e também conduzidos ao distrito policial, não aparecem nas imagens e não foram citados na súmula. Por conta disso, não devem ser julgados pela justiça desportiva.

A confusão teve início quando os jogadores e o técnico do Goiás se dirigiram ao trio de arbitragem para reclamar do lance que originou o gol de empate do Vitória, já nos minutos finais do confronto. Imediatamente, a imprensa se dirigiu ao técnico, que se irritou com as perguntas e alega ter sido atingido pelo microfone do repórter Roque Santos, da Rádio Metrópole, antes de agredi-lo.

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