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Geral

Suinocultores de MS preocupados com a nova crise

Adriana Molina - 24 de janeiro de 2004 - 15:48

As cotas para importação de carne suína definidas pela Rússia e que estimou uma queda de aproximadamente 30% na exportação brasileira devem prejudicar Mato Grosso do Sul, que hoje ocupa o sexto lugar no ranking nacional na produção de suínos.

Apesar do Brasil ainda não ter cota definida, a Rússia poderá continuar como o principal comprador da carne brasileira. Segundo Adriana Mascarenhas, assessora de economia da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), se realmente existir uma queda das exportações para a Rússia, Mato Grosso do Sul será prejudicado, "não há como prever um percentual, mas a diminuição das cotas poderá provocar uma nova crise como a que houve em 2002, em que foi necessário o abatimento matrizes para diminuir a produção e controlar a crise no Estado", afirma.

Adriana acredita que a conquista de novos mercados poderia amenizar o problema. A China é um mercado em vista para o Brasil, além de ser um grande apreciador da carne suína, também é um grande consumidor, por ser um país populoso.

Mato Grosso do Sul é exportador indireto da Rússia. A carne sul-matogrossense passa por Santa Catarina e Rio Grande do Sul antes de ser exportada. O Estado possui cerca de 258 granjas e 41 mil matrizes. Os frigoríficos Seara e Aurora são responsáveis pelo abate de aproximadamente um milhão de cabeças por ano. (dados de 2002).

Em 2003, MS exportou cerca de US$ 245 milhões, um crescimento de 23,5% em relação a 2002, onde os valores foram de US$ 198 milhões. Foram abatidos cerca de 700 mil animais, são mais de 60 toneladas de carne, uma média de 6 toneladas de carne suína produzidas por mês no Estado.

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