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Suíça permite registro de sites com acento

Agência Brasil - 10 de março de 2004 - 08:36

No começo da internet, nomes de empresas famosas foram registrados como endereços eletrônicos antes que elas próprias surgissem na rede mundial de computadores. Para ter de volta o direito de usar os endereços já registrados por terceiros, muitas companhias negociaram e até pagaram caro.

A operação está sendo tentada novamente. Na Suíça, desde 1° de março, foram autorizados os registros de sites com acentos e tremas, algo que até agora não era permitido em nenhum país do mundo.

Rapidamente, particulares registraram nomes como Nestlé.ch ou LaLiberté.ch (nome de um jornal diário). Esses sites já existiam, mas sem acento. Algumas pessoas foram mais rápidas que as empresas.

Registro

Na Suíça, o registro de domínios na internet está a cargo da Fundação Switch, que existe há 15 anos e é destinada a promover as tecnologias da comunicação com fins educativos e de pesquisa científica.

"O acordo assinado entre a Suíça e a Fundação Switch não nos permite revelar o nome de quem apresentou a queixa, antes que o litígio seja resolvido", afirmou à swissinfo Samar Shamon, porta-voz da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), órgão das Nações Unidas sediado em Genebra. A queixa foi apresentada à OMPI porque, além de ser a entidade máxima no registro de patentes, ela dispõe de um órgão de solução de controvérsias.

Corrida

Desde 1° de março, há uma verdadeira corrida de empresas e particulares para comprar os novos endereços na internet com acentos (em francês) e trema (em alemão).

Em uma semana, a Fundação Switch vendeu 18 mil nomes, 14 mil nas primeiras 24 horas depois de abertas as inscrições. A Switch não pode escolher os detentores de endereços, ou seja, quem chega primeiro leva.

Tudo aconteceu, portanto, muito rapidamente e certas empresas ficaram para trás. Nestlé.ch, por exemplo, foi comprado por um estudante. Segundo o jornal "Le Matin", a multinacional já recuperou o nome, só não se sabe como nem a que preço.

O jornal "LaLiberté", com acento, reconhece que pagou apenas 300 francos suíços para recuperar o registro, através de um acordo com um particular que havia registrado o nome.

As informações são do site swissinfo.org

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