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Suíça e Honduras empatam e "morrem abraçadas" no Grupo H

GE.net - 25 de junho de 2010 - 18:03

De forma triste e melancólica - em um 0 a 0 marcado por poucas chances de gol e muitos erros - Suíça e Honduras se despediram na Copa do Mundo da África do Sul nesta sexta-feira. Ambos entraram em campo com chances matemáticas de conquistar a vaga às oitavas de final, mas 'morreram abraçados', em uma das piores partidas do Mundial.

A Suíça literalmente deixou a vaga nas mãos de Chile e Espanha, que fizeram a outra partida da chave e se classificaram. Os suíços não dependiam do resultado do outro duelo, no máximo precisariam tirar dois gols de saldo perante os sul-americanos, mas acabaram eliminados com sua marca registrada: ótimo desempenho defensivo, mas falta de poderio ofensivo.

Honduras, por sua vez, encerra sua participação na Copa do Mundo com o feito de ser a única equipe eliminada sem pontuar e sem marcar gols - é a lanterna do Grupo H. Apesar disso, a equipe entrou em campo sonhando com derrota da Espanha para o Chile. Se isso ocorresse, precisaria tirar quatro gols de saldo diante dos europeus.

O jogo - Tão acostumada a maltratar goleiros com sua trajetória irregular, a Jabulani foi quem sofreu desta vez, no Estádio Free State, em Bloenfonteim. Suíça e Honduras fizeram uma partida repleta de erros e sem inspiração. Ambos os times entraram em campo com possibilidades de classificação, mas pareciam mais atentos a qualquer outro lugar que não o gramado - talvez o jogo entre Espanha e Chile, do qual dependiam.

Foram escassas chances de gol. Aos 10 minutos, Barnetta conseguiu tabelar na entrada da área, mas chutou fraco. A bola passou com perigo rente à trave esquerda do goleiro hondurenho Valladares. Oito minutos depois, o camisa 7 suíço criou a melhor oportunidade da primeira etapa: fez cruzamento da direita para Derdiyok, que completou de cabeça, para fora.

Sobraram lances incompreensíveis por parte do público presente à arena sul-africana. Aos 42 minutos, por exemplo, Nkufo recebeu grande lançamento pela direita, mas, em vez de tentar cabecear, deixou a bola bater em seu peito. Estava rodeado por quatro defensores, que prontamente afastaram o perigo. Isolado no ataque hondurenho, o destaque Suazo pouco conseguiu produzir.

Ao final do primeiro tempo, a Espanha já vencia o Chile no outro jogo do Grupo H, o que acabava com as chances hondurenhas de vaga nas oitavas de final e obrigava os suíços a buscar diferença de dois gols no saldo. Era preciso sair mais para o jogo, mas, no segundo tempo, foram os hondurenhos, que tinham inacreditáveis 35% de passes errados, que levaram perigo primeiro.

Aos sete minutos, Alvarez recebeu longo lançamento na ponta direita e cruzou na medida para Suazo, que cabeceou com força, mandando a bola rente à trave. Foram necessários mais sete minutos para novo lance de perigo: aos 14, Barnetta invadiu a área e bateu cruzado, mas Valladares fez boa defesa. Faltava inspiração aos jogadores ofensivos, cenário que se manteve.

Aos 25 minutos, Alvarez teve ótima chance de marcar o primeiro gol hondurenho no Mundial, mas bateu mal ao ficar cara a cara com o goleiro Benaglio. Dois minutos depois, foi Frei, craque suíço, quem pegou mal na Jabulani, em sobra de cruzamento. Ainda assim, mandou-a muito próxima da meta, causando uma das poucas manifestações diferentes da torcida - as vuvuzelas, novamente, se destacaram.

Aos 34 minutos, Honduras chegou a balançar as redes: Alvarez recebeu lançamento em contra-ataque e tocou para Suarez, que apenas completou para as redes. O assistente anotou posição de impedimento e anulou o tento. Enquanto os suíços esbarraram na falta de poderio ofensivo para concluir os lances criados, os rivais seguiram assustando. Aos 45 minutos, um cruzamento passou por dois hondurenhos dentro da área, mas nenhum deles conseguiu complementar.

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