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Submetido a cirurgia na carótida, ex-presidente argentino deve ter alta em até 72 horas

Renata Giraldi , Agência Brasil - 08 de fevereiro de 2010 - 13:12

Brasília - O ex-presidente da Argentina e deputado federal Néstor Kirchner, de 59 anos, marido da atual presidente Cristina Kirchner, deverá ter alta entre 48 e 72 horas, segundo médicos responsáveis por sua internação em Buenos Aires. Ele foi submetido a uma cirurgia de emergência, ontem (7) à noite, para desobstruir uma artéria.

De acordo com os médicos, sua evolução foi “satisfatória”. Kirchner passa bem e está fora de perigo, internado no Sanatório de Los Arcos, onde foi operado.

A presidente Cristina Kirchner acompanhou ontem a internação do marido e hoje (8) esteve no hospital. O cirurgião cardíaco que operou o ex-presidente, Victor Caramutti, afirmou que ele passou a noite “sem inconvenientes” .

Caramutti disse que Kirchner foi submetido a um procedimento cirúrgico na carótida direita, da qual foi retirada uma placa que a obstruía. Ele está mantido internado em terapia intensiva, um procedimento considerado regular para cirurgias desse tipo. Houve um comunicado oficial dos médicos da Presidência argentina, que também confirma que o paciente está bem.

Kirchner foi internado depois de sentir dormência no braço esquerdo, quando estava na residência presidencial de Olivos. A presidente o acompanhou à clínica, onde estiveram também quase todos os ministros de seu governo.

Do lado de fora da clínica, manifestantes favoráveis ao governo acompanham as informações sobre o estado de saúde do ex-presidente. Com bandeiras e palavras de motivação, os peronistas aguardam detalhes sobre a internação de Kirchner.

Para analistas políticos argentinos e estrangeiros, Kirchner é o político mais influente nas decisões do governo de sua mulher, Cristina Kirchner. Nos últimos dias, ele foi acusado pelo ex-presidente do Banco Central Martín Redrado de ter se aproveitado da desvalorização do peso durante a crise internacional em 2008 para adquirir US$ 2 milhões.

Cristina Kirchner passa por um momento de tensão política. Por cerca de um mês, ela teve divergência com Redrado, que pediu demissão do cargo, mas antes disparou críticas e motivou uma série de reações no Congresso Nacional argentino, cuja maioria é de oposição.







Edição: Nádia Franco

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