Diferente do que o próprio Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) esperava para hoje, o governo de São Paulo não liberou a entrada de bovinos e suínos vivos e carne com osso de Mato Grosso do Sul. Na sexta-feira passada, quando esteve em Campo Grande, o secretário nacional de Defesa Agropecuária, ligado ao Mapa, Gabriel Maciel, disse que hoje o governo paulista liberaria os produtos procedentes de Mato Grosso do Sul. No dia 1º de outubro foi publicada portaria no DOU (Diário Oficial da União) estabelecendo como áreas de risco em Mato Grosso do Sul os cinco municípios interditados, além de outros sob suspeita no Paraná. Fora destas áreas não há restrições para o trânsito de animais em pé ou seus produtos para outras unidades da federação. A expectativa relacionada ao mercado paulista é grande porque para o Estado vizinho vão cerca de 90 mil animais em pé ao mês, para abate. A carne com osso também é destinada em grande quantidade para São Paulo.
Por enquanto prevalece a lista de produtos liberados para aquele estado determinada por medida anterior do Mapa. Ela contempla carne desossada e maturada; produtos embalados; carne suína desossada; carne suína com osso para estabelecimentos autorizados; miúdos de animais para fins médicos; produtos in natura congelados; produtos para alimentação animal; leite pasteurizado ou esterilizado; lácteos- todos de estabelecimentos com serviço de inspeção federal; couros em sal há pelo menos 28 dias da data do envio; farinha de carne ou osso submetidos a tratamento; sêmem e sebo.