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SP descarta aftosa, mas rastreia animais vindos do PR

Inara Silva / Campo Grande News - 24 de outubro de 2005 - 15:22

Para evitar a contaminação do gado paulista com a febre aftosa, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo iniciou hoje o rastreamento de 1.658 animais vindos do Paraná e que entraram no Estado desde 1º de outubro. Além disso, os animais terão o trânsito impedido para fora das propriedades de destino, até que seja afastada qualquer suspeita de contaminação de febre aftosa. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a medida foi adotada após a notificação de focos da doença no Paraná, na última sexta-feira (21).
Dos 1.658 animais sujeitos à doença, 806 são bovinos, 793 suínos, 39 ovinos e 20 caprinos, que estão espalhados em fazendas de 24 municípios de São Paulo.
Hoje, a Secretaria informou que exames clínicos descartaram a contaminação com febre aftosa em 37 cabeças de gado paulistas que participaram da feira Eurozebu, em Londrina (PR), no início de outubro. Na feira de Londrina, vários animais tiveram contato com outros vindos da região contaminada do Mato Grosso do Sul e há suspeita de que focos do Paraná tenham surgido no evento.
Veterinários já visitaram várias propriedades e fazem análises clínicas, mas o fato de o vírus da febre aftosa ter período de incubação de 14 ou 15 dias pode ser sinal de que a aftosa não chegou a São Paulo, já que até agora não houve relatos dos sintomas da doença no rebanho paulista. São Paulo está há quase 10 anos sem registrar um único foco da doença e é considerado zona livre de aftosa com vacinação. As informações são de O Estado de São Paulo.

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