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Geral

Soldador pega 7 anos de reclusão por ter ateado fogo

TJGO - 05 de setembro de 2007 - 05:35

O 1º Tribunal do Júri de Goiânia condenou ontem (4) a 7 anos de reclusão o soldador Edvaldo Souza Brito, de 31 anos, por ter jogado gasolina e ateado fogo no eletrotécnico Ruberson da Cunha Pereira, 31, e na estudante R., 17. Os jurados, por maioria, acolheram parecer da defesa, que pediu a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para o de lesões corporais, sob a alegação de que o réu não teve a intenção de matar as vítimas. Ao proferir a sentença, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou que Ruberson permaneça preso e que seja transferido para a Penitenciária Odenir Guimarães, antigo Cepaigo, onde cumprirá a pena em regime semi-aberto.

Em seu interrogatório Edvaldo contou que no dia do crime estava embriagado e que foi levado a agir de tal forma, no que se refere à vítima Ruberson, porque este tinha "zombado" de sua pessoa. Conforme o réu, naquele dia cobrou, várias vezes de Ruberson, uma quantia que ele lhe devia. Contudo, a vítima dizia que, "embora tivesse o dinheiro no bolso, não iria lhe pagar". Por sua vez, o soldador disse que ele e a estudante R. eram amigos e que "quando viu já havia acontecido". O fato aconteceu na madrugada de 22 de abril deste ano, na Rua VMP, da Vila Mutirão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP), Edvaldo foi casado com a irmã de Ruberson, Simone da Cunha Pereira, com quem tem uma filha. Na noite do crime ele foi à casa da ex-mulher visitar a filha do casal, tendo encontrado além de Simone, Ruberson. Na ocasião, Edvaldo e a vítima discutiram a respeito de uma dívida que tinham. Por ter a situação se acalorado, Edvaldo, de posse de uma garrafa de refrigerante contendo gasolina, jogou o líquido no eletrotécnico e ateou fogo, fugindo em seguida.

Ainda na Rua VMP, o autônomo chamou R., de modo agressivo, para que pudessem conversar. Também segundo o MP, a estudante, que era conhecida de Edvaldo, tentou acalmá-lo, contudo não obteve êxito. Edvaldo, que estava furioso, sem dar explicações, jogou o combustível em R. e ateou fogo. As vítimas foram socorridas e o denunciado foi preso em flagrante na porta da casa de Simone. (Sheila Cavalcante)

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