As quedas de rendimento da soja, que ainda teve acesso negado na China, um dos principais compradores do Brasil, não impediu que a balança comercial do agronegócio, que chegou a US$ 4,4 bilhões em junho, crescimento de 68,6% em relação ao mesmo período de 2003.
Além da soja, a carne também não se abateu por conta da restrição de entrada ao mercado russo e argentino, já no fim de julho após o anúncio de foco de febre aftosa no Pará. Juntos, a soja, carne, café, açúcar, madeiras, cereais foram responsáveis pelo superávit de US$ 3,96 bilhões no mês passado, o que representa 78% de crescimento em relação a junho de 2003.
Este bom desempenho anima o setor produtivo sul-mato-grossense, fortemente embalado pela soja e produção de carne bovina. No primeiro semestre de 2004 as exportações dle soja cresceram 45,5% e a carne 61%. Somente no mês de julho a soja, principal destaque da pauta, alcançou US$ 1,85 bilhão, 108% mais que os US$ 887,3 milhões de 2003