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Geral

Sociólogo será transferido para prisão especial no Rio

Vitor Abdala/ABr - 02 de julho de 2005 - 06:12

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou ontem o pedido de transferência do sociólogo Pietro Mancini do Presídio Ary Franco para uma prisão especial em Campo Grande, zona Oeste da cidade. Italiano naturalizado brasileiro, Mancini foi preso no dia 22 pela Interpol no Rio de Janeiro a pedido da polícia italiana, que o acusa de terrorismo e de participação em uma manifestação que resultou em assassinato, na década de 70.

A ONG Tortura Nunca Mais divulgou hoje manifesto pedindo a libertação de Mancini, que mora no Brasil há 25 anos e é dono de uma produtora de filmes na zona Sul da cidade. O grupo classifica a prisão de autoritária e pede a libertação imediata dele. O julgamento de Mancini pelo STF só poderá ocorrer quando o governo italiano solicitar a extradição.

Segundo o chefe da Interpol no Rio, delegado federal Wanderley Martins, dois fatos podem pesar a favor de Pietro Mancini: a prescrição e a natureza política do crime, que para a Justiça brasileira não é motivo suficiente para a extradição. "No Brasil, a pena prescreve em 20 anos e ele já está aqui há 25 anos. Além disso, ele alega ser perseguido político na Itália. São duas linhas de defesa que os advogados dele deverão seguir, mas é bom ressaltar que a decisão caberá ao Supremo Tribunal Federal", disse o delegado.

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