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Sobe o piso salarial do trabalhador rural em MS; confira

G1MS - 25 de fevereiro de 2016 - 08:36

O piso salarial do trabalhador rural de Mato Grosso do Sul foi reajustado em 12,63% e a partir do dia 1º de março passa dos atuais R$ 855 para R$ 963. O aumento, que vale até 28 de fevereiro de 2017, foi definido em negociação entre representantes dos produtores e dos trabalhadores rurais, em reunião realizada nesta terça-feira (23), na sede da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Sistema Famasul).

Segundo a entidade, os trabalhadores rurais que recebem acima do mínimo rural vigente terão reajuste de 8,5%. A negociação, conforme a Famasul, terá reflexos para assalariados rurais, permanentes e temporários, que exerçam atividades agropecuárias, extrativismo vegetal, extração florestal, atividades de reflorestamento e extração de material lenhoso e os empregados de escritórios de fazendas.

Em 2015, a agropecuária foi um dos poucos setores da economia sul-mato-grossense que apresentaram saldo positivo na relação entre demissões e contratações de trabalhadores com carteira assinada.

No ano passado, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a agropecuária de Mato Grosso do Sul teve um saldo de 1.885 vagas e variação positiva de 2,83% em razão do número de contratações, 38.158, ter superado o de demissões, 36.273.
O diretor executivo da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), Lucas Galvan, disse na época da divulgação dos dados no fim de janeiro, que esse desempenho se deve ao investimento do agronegócio em tecnologia e a disseminação do conhecimento.

“O setor vem mostrando resultados positivos ano após ano. Nesta última safra (2014/2015), por exemplo, houve um aumento efetivo na produção de grãos e um resultado ainda melhor na pecuária de corte. Isso se reflete na empregabilidade do setor, tanto que o desempenho do ano não foi expressivo somente para Mato Grosso do Sul. Representou aproximadamente 20% de toda a geração de emprego no agronegócio brasileiro”, explicou Galvan.

G1 MS

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