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''Só precisa acreditar que pode ser um país arrumado'

Nielmar de Oliveira/ABr - 24 de março de 2004 - 09:33

Com um discurso otimista, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou ontem que o Brasil é um país que não quer ser mais uma economia de idas e vindas, com paradas a cada dois anos para fazer tudo de novo, como tem sido em sua história recente no plano econômico.

"O país já utilizou centenas de experiências econômicas e quando resolveu queimar etapas, correu mais do que as próprias pernas, os preços pagos foram muito altos. Com altíssima inflação e altíssimo crescimento da dívida. E país que tem dívida alta, tem que ter extrema responsabilidade fiscal e extremo equilíbrio para que possa crescer por longo tempo e com segurança", disse.

O ministro da Fazenda participou da solenidade de entrega do prêmio "Faz Diferença", promovido pelo o jornal O Globo.

Palocci reforçou ainda que nenhum país do mundo, em nenhum momento da história, cresceu durante um período longo com inflação alta. "Para nós do governo, o poder não vale uma moeda de dez centavos se com ele o governo não puder garantir que as pessoas tenham direitos e que as crianças possam sorrir. Mas o Brasil não é só o país das dificuldades econômicas, é também o país do extraordinário sucesso do agronegócio; dos grandes artistas e das artes produtivas; é o país da pesquisa de fronteira das células tronco; da pesquisa do genoma; dos desenvolvimentos industriais competivos. Um país, enfim, extremamente viável que só precisa acreditar que pode ser também um país arrumado, equilibrado com crescimento persistente", afirmou.

A entrega do prêmio oferecido pelo jornal aconteceu no Hotel Copacabana Palace e contou também com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu o prêmio "Faz Diferença" na categoria país, e do ministro Chefe da Casa Civil, José Dirceu.

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