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Só 4% travam preço de produto agropecuário

Famasul Notícias - 14 de setembro de 2005 - 14:59

Somente de 3% a 4% dos clientes do meio rural cadastrados junto ao banco do Brasil em Mato Grosso do Sul operaram no mercado futuro protegendo os preços de seus produtos pelo chamado hedge na safra 2004/05, como informou nesta última segunda-feira (12/9), o superintendente da instituição no Estado, Marcos Galles, durante coletiva concedida na abertura da Feira dos Reprodutores, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande.


Segundo ele, há três anos esse índice era de zero, o que atribui principalmente à falta de informações sobre a operação.“O hedge ainda é muito pouco usado e é um desafio levar informações aos produtores para que eles possam se inteirar do mercado” , afirma. Pelo sistema o produtor trava o preço de grãos ou bovinos no mercado futuro e pode, ou não, usar o valor de proteção quando o vencimento da operação ocorrer, dependendo de como o mercado reagir.


O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, destacou que o travamento é muito usado nos Estados Unidos e Europa e no Brasil não teve muita adesão nos últimos anos devido à variação da inflação e cambial. “O preço futuro até há pouco tempo era impossível ser estimado, mas na medida em que a inflação foi controlada isso se tornou viável”, diz.


Segundo ele, a volatilidade do câmbio ainda é um nó na questão, mas o produtor já pode fechar sua planilha de custos com a margem de lucro para pelo menos 30% a 35% de sua produção “ Esse é o caminho do mercado” acredita.

Autor:
Campo Grande News

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