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Site de Coxim com mais informações sobre abalo sísmico

Edição de Notícias - 16 de junho de 2009 - 07:29

A magnitute foi medida pelo insitituto U. S. Geology Survey. O tremor foi um dos 20 maiores no BR
A magnitute foi medida pelo insitituto U. S. Geology Survey. O tremor foi um dos 20 maiores no BR

Leia matéria do site Edição de Notícias, de Coxim, sobre abalo sísmico ocorrido ontem:

A magnitude do abalo sísmico ocorrido nos municípios da região norte foi de 4,8 graus na escala Richter, segundo o insitituto U. S. Geology Survey, que monitora alterações sismológicas em todo o mundo. O fenômeno foi registrado por volta das 18h15 e durou cerca de cinco segundos.

A localização registrada pelo instituto seria 18.583º Sul e 55.886 Oeste, com distância de 190 quilômetros de Corumbá (Nordeste), 245 quilômetros de Campo Grande (Noroeste), 900 quilômetros de Brasília (Sudoeste) e 1110 quilômetros de São Paulo (Noroeste).

O Corpo de Bombeiros não registrou acidentes, mas afirmou que recebeu ligações dos quatro cantos de Coxim, assim como de outros municípios da região. O gerente de um supermercado, localizado nos altos da avenida Virgínia Ferreira, Severino Antero da Silva Junior disse que todas as prateleiras do local tremeram.



“Meu sítio fica em Sonora, a 79 quilômetros de Coxim, e minha irmã ligou apavorada com o tremor”, disse o gerente, confirmando que o tremor também atingiu outros municípios da região.



Com medo, os moradores do edifício Dom Rube, localizado na rua Delmira Bandeira, deixaram o prédio. A jornalista Ana Flávia Dorsa, que mora no 8ª andar, disse que todos os móveis se mexeram. “Imediatamente os moradores saíram do prédio”, contou a jornalista.



A vendedora Iranilda Saraiva de Araújo, moradora do Previsul, afirmou que o abalo causou uma rachadura na parede da sua cozinha.



Alunos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) relutaram para entrar nas salas de aula. Muitos deles seguiam para a universidade, localizada no Jardim Aeroporto, quando aconteceu o tremor.



Para o gerente do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Bacia do Rio Taquari), Nilo Peçanha, o tremor de terra é fruto de uma fratura existente na região, no sentido norte-sul, que abrange Coxim, Rio Verde e Pedro Gomes, além de parte dos municípios onde os rios Taquari e Taquari Mirim estão encaixados.



Ele alerta para o risco que os municípios podem correr com as instalações de usinas hidreléticas. O risco de uma barragem se romper com tremor de terra é grande, segundo Peçanha.



“Estão querendo implantar 17 barragens no rio Taquari, sendo 13 no Mato Grosso do Sul e quatro no Mato Grosso”, alertou Peçanha.

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