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Geral

Síndrome dos Ovários Policísticos: como fazer o tratamento

Agência do Rádio - 29 de junho de 2012 - 07:56

Menstruação desregulada, espinhas, queda de cabelo, aumento de pelos no rosto, além de engordar de repente. A mulher que está com um desses sintomas pode estar com a Síndrome dos Ovários Policísticos. A doença costuma afetar entre cinco e quinze por cento das mulheres em idade reprodutiva. Ela se caracteriza pela presença de pequenos cistos nos ovários. A jornalista Raissa Lopes passou por tratamento dermatológico primeiro por causa das espinhas para descobrir que estava com a doença. Ela toma remédio diariamente para inibir os ovários policísticos.


\"Cólicas a menstruação vinha um mês e outro não, atrasava. E com 15 anos eu comecei a tomar o anticoncepcional para o ovário micro policístico. E desde então eu faço o uso contínuo do remédio. Eu já tentei para algumas vezes, mas a menstruação volta atrasar, aí nascem espinhas. Mas eu não posso ficar sem o remédio porque senão eu sinto muita cólica, passo mal, piora muito tudo por no ovário micro policístico\".

A chefe do serviço de Ginecologia do Grupo Hospitalar Conceição, ligado ao Ministério da Saúde, Luciana Campos, fala que a mulher que sofre com ovários policísticos pode não aproveitar a insulina produzida pelo organismo, o que aumenta o risco do aparecimento de doenças cardiovasculares e diabetes. Luciana explica que também podem acontecer alterações reprodutivas.


\"Do ponto de vista reprodutivo é que essas pacientes produzem hormônios masculinos em excesso. Essa quantidade excessiva dos hormônios vai interferir na ovulação. Então essas pacientes vão ou ovular raramente ou não vão ovular. E é por isso que algumas pessoas podem engravidar e outras não\".

O diagnóstico da doença pode ser realizado por um clínico-geral ou ginecologista em qualquer Unidade Básica de Saúde do SUS, Sistema Único de Saúde. A síndrome do ovário policístico não tem cura, mas pode ser tratada e controlada ao longo da vida com medicamentos, como a pílula anticoncepcional. O SUS oferece o tratamento de graça.

Reportagem, Alexandre Penido

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