Muitas vezes quem sofre da síndrome de burn out, que está relacionada ao estresse ocupacional, demora a procurar ajuda médica. Muitos pensam que se trata de um estresse normal e que não precisa ser diagnosticado e tratado. Normalmente, atinge médicos, profissionais de saúde e professores. O psiquiatra e professor da Universidade de Brasília Rafael Boechat explica uma das principais causas: que é o excesso de trabalho.

"O tipo de profissional que tende a desenvolver essa síndrome são profissionais que trabalham muito, que são bastante envolvidos no trabalho. Então essas pessoas que se dedicam e são trabalhadoras vorazes eles tendem a desenvolver essa doença. Só que, par adoxalmente, quando a doença desenvolve ele perde totalmente a vontade de trabalhar. Uma das principais características é a que ele perde a motivação, já começa a atender mal o freguês ou o paciente, dependendo da profissão. E aí ele perde essa vontade de trabalhar."

É necessário ficar atento quando o estresse atinge o seu ponto máximo. Quando isso ocorre é necessário procurar ajuda médica. O tratamento, na maioria das vezes, é uma associação entre consultas psiquiátricas e ingestão de remédios.

De Brasília, Kelly Beltrão