A Justiça Federal em Minas Gerais deferiu, ontem (6), o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário Marcos Valério feito pela Polícia Federal na semana passada.A quebra do sigilo foi pedida como parte das investigações sobre o suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares.

Marcos Valério foi citado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara como operador do suposto esquema. O publicitário também está sendo investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais pela movimentação de mais de R$ 20 milhões nas contas das empresas em que é sócio, entre julho de 2003 e maio de 2005.

No último dia 30, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga denúncias de corrupção nos Correios aprovou o pedido de quebra de sigilo telefônico, fiscal e bancário de cinco empresas do empresário Marcos Valério, entre elas a SMP&B Comunicação e a DNA Propaganda.

Os bancos têm dez dias para enviar relatório da movimentação bancária de Marcos Valério à PF.