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Sexo frágil: Qualidade de vida dos homens preocupa
No cotidiano popular, costuma-se dizer que as mulheres representam o sexo frágil. Os números da saúde pública no País, no entanto, indicam outra realidade: os homens estão morrendo mais. Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em qualquer faixa etária os homens apresentam mais problemas que as mulheres.
"Os homens, primeiro, são mais frágeis. Eles morrem mais e adoecem mais em qualquer faixa etária. Segundo, eles se cuidam menos. Eles são menos receptíveis às campanhas de prevenção, por exemplo. Olha que dado importante: a cada 100 mulheres com mais de 60 anos no Brasil, só existem 80 homens. Eles estão morrendo, devido à epidemia de violência em grande parte e por outras doenças. Ele fuma mais, ele bebe mais do que as mulheres e ele se expõem mais às situações de conflito, no trânsito, na briga."
Sobre as campanhas de prevenção, o ministro da Saúde explicou que a formação cultural do Brasil contribui para a baixa participação dos homens. Segundo Temporão, a exigência de uma masculinidade muito rígida, na qual não se pode chorar e ou ser fraco, faz com que as mobilizações tenham uma menor influência sobre eles.
De Brasília, Marcelo Brito