Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quarta, 17 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Sexo de reconciliação faz bem?

180 Graus - 20 de abril de 2016 - 09:30

Depois de uma discussão entre você e a pessoa com que você se relaciona pode surgir uma vontade incontrolável de fazer as pazes transando. Mas, será que sexo de reconciliação faz bem para a saúde emocional do casal? E se a tensão que vira excitação desgastar o relacionamento de vocês? A sexóloga Carla Cecarello explica quais são as vantagens e desvantagens dessa prática dentro da relação.

Sexo depois da briga

De acordo com Carla, mesmo que o clima de briga seja excitante para muita gente, fazer sexo depois de uma confusão entre o casal não deve ser algo de praxe em uma relação.

Segundo a especialista, “após a discussão, é importante que eles elaborem as questões que foram colocadas”. Outro ponto que pode ser prejudicial ao relacionamento é a sensação de que está tudo resolvido – quando, na verdade, o impulso da discussão ou o medo de perder a pessoa amada é que desencadearam a vontade de transar.

O que pode causar

“O perigo no sexo de reconciliação é jogar tudo pra debaixo do tapete e achar que não precisa resolver a questão”.

Carla pondera que, em alguns momentos, dependendo do assunto, da situação e da tensão, isso é até legal. “Ninguém precisa alimentar raiva, mas é importante parar para elaborar os motivos da discussão”.

A decisão de transar ou não depois de uma briga, portanto, passa pelo respeito à personalidade de cada um, já que o desgaste emocional pode, de forma inversa, ser transformado em uma carga forte de tesão e prazer.

A sexóloga destaca que é preciso que os envolvidos no relacionamento tenham maturidade para separar bem as coisas.

“É importante definir que houve uma briga, mas que, em certo momento, um tem vontade de transar com o outro. Se não vale a pena discutir, é bom dizer. Com o tempo, os casais acabam contaminando o desejo sexual por ressentimentos e mágoas mal resolvidas. Não conversam o suficiente e fica um ranço”.

SIGA-NOS NO Google News