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Setor produtivo quer atualizar Plano Florestal de MS

Correio do Estado - 22 de junho de 2019 - 08:30

Com 1,1 milhão de hectares em florestas plantadas, Mato Grosso do Sul antecipou em mais de uma década a meta estimada para acontecer em 2030.

Com objetivo de organizar a cadeia produtiva do segmento, a Câmara Setorial Florestal do Estado participou no início da semana de uma reunião com equipes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fim de obter informações sobre tomadas de preços na produção de floresta plantada e madeira.

O coordenador é o engenheiro florestal, Moacir Reis, que é também produtor de eucalipto para celulose e carvão vegetal e presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore).

Na avaliação do representante, a desinformação é um dos maiores problemas para quem trabalha no setor produtivo de madeira. Reis explica que existe sim, grande preocupação com o desmatamento, e mais ainda, em preservar árvores nativas, reservas legais, áreas de proteção permanente (APP) e de conservação.

“Aqui no Mato grosso do Sul temos um entendimento sobre conservação e sustentabilidade diferenciado do resto do País. Crescemos olhando a questão ambiental, social e econômica e valorizando a parceria com o Governo do Estado que nos oferece o suporte necessário e tem sido fundamental para o desenvolvimento do setor", ressalta.

ATUALIZAÇÕES

A Câmara Setorial observou a necessidade da atualização do Plano Florestal do Estado e está trabalhando no escopo do projeto. “Hoje o Estado tem duas indústrias de celulose em Três Lagoas, é um dos maiores produtores de celulose do Brasil e do mundo”.

Moacir lembra que os problemas da empresa Vale em Brumadinho (MG) fizeram com que muito do minério de Corumbá vá para Minas Gerais, o que trouxe novas perspectivas para o setor. O tema também foi discutido na pauta com a Conab e é tratado com nível elevado de atenção pelos membros da Câmara.

“Trabalhamos a expansão de novas indústrias, pensando no meio ambiente, no produtor, em gerar postos de emprego e mais renda para nossa gente”, argumenta Reis. Com essa afirmação, o produtor entende que a atuação da câmara tem o intuito de congregar o setor como um todo, incluindo os segmentos de serraria, cavaco e carvão vegetal.

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