A Câmara Setorial do Leite de Mato Grosso do Sul, realiza nesta sexta-feira (14/10), à partir das 14h00, na Famasul, uma reunião com representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios para avaliar os impactos da barreira sanitária aos produtos lácteos do Estado, devido ao foco de febre aftosa no município de Eldorado.
De acordo com a coordenadora da Câmara Setorial do Leite, Adriana Mascarenhas Braga, hoje já houve liberação para a saída do leite pasteurizado e derivados, mas é preciso que seja autorizada a circulação do leite in natura também, visto que as indústrias do Estado não comportam toda produção.
A produção diária de leite em Mato Grasso do Sul é em torno de, 1.3 milhão de litros, sendo que 70% da produção é exportada para outros estados do Brasil. Segundo dados da Câmara, a maior produção de leite se concentra na região leste do Estado, distante à 700 km do foco de aftosa.
Adriana Mascarenhas que também responde pelo departamento econômico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) informou ainda que todos os dados referentes a produção, ao processamento e ao consumo do leite do Estado, já foram repassados para a CNA (confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que incluiu essa preocupação na reunião do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Estamos aguardando a decisão, mas não podemos ficar de braços cruzados. Temos que estar unidos para saber quais as providências devem ser tomadas, disse.
Representantes de todos os elos da Cadeia produtiva do Leite, devem participar da reunião. A Famasul fica na Rua Marcino dos Santos, 401- Bairro Cachoeira II, Campo Grande.