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Servidores do Incra terão carreira reestruturada
Os ministros Guido Mantega, do Planejamento, e Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, assinaram hoje com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) termo de compromisso para viabilizar a reestruturação da carreira dos servidores do órgão.
Pelo acordo, passam a ser criados os cargos de nível superior, de analistas de Reforma e Desenvolvimento Agrário e Administrativo, e o cargo de nível intermediário, de Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário.
Com a reestruturação, Guido Mantega estima que mais 4,5 mil vagas vão ser abertas no Incra para revitalizar o instituto. A gratificação máxima relativa à classe especial de nível superior será de R$ 3,5 mil e a mínima para auxiliar ficará em R$ 90,15.
A medida dá condições para que o Incra cumpra a missão histórica que lhe é atribuída pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo presidente da República, que é realizar no país, finalmente, a reforma agrária, disse Mantega.
Ele afirmou, também, que o governo e o presidente Lula continuam a luta para implantar o crescimento econômico com inclusão social, voltada para os segmentos mais pobres da população, o que passa pela realização da reforma agrária.
Segundo o ministro, é importante notar que, neste momento, o país desperta de um longo sono. Desperta de uma letargia de 20 anos, com o gigante adormecido despertando para o desenvolvimento, afirmou. Naturalmente, nós queremos hoje um desenvolvimento diferente daquele que houve ao longo de todo o nosso passado - concentrador de renda, que excluía os pobres e as classes despossuídas, acrescentou.
A reforma agrária é uma das prioridades máximas do governo Lula e eu diria que está entre as cinco prioridades do governo, justamente pelo seu impacto social e pela sua repercussão, disse Mantega.
Já Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, elogiou o Ministério do Planejamento pela nova conduta com os sindicatos dos servidores públicos. Enterramos a agenda neoliberal com condutas como essa, que não confunde papéis, que sabe que temos responsabilidades institucionais distintas, afirmou. Rosseto disse também que o atual governo tem colocado no passado a agenda de desrespeito aos servidores e de desconstrução do estado. Estamos construindo um outro estado, a partir desses avanços que estamos materializando nesse acordo, concluiu.