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Servidores do Incra terão carreira reestruturada

Daniel Lima/ABr - 19 de agosto de 2004 - 15:30

Os ministros Guido Mantega, do Planejamento, e Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, assinaram hoje com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) termo de compromisso para viabilizar a reestruturação da carreira dos servidores do órgão.

Pelo acordo, passam a ser criados os cargos de nível superior, de analistas de Reforma e Desenvolvimento Agrário e Administrativo, e o cargo de nível intermediário, de Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário.

Com a reestruturação, Guido Mantega estima que mais 4,5 mil vagas vão ser abertas no Incra para revitalizar o instituto. A gratificação máxima relativa à classe especial de nível superior será de R$ 3,5 mil e a mínima para auxiliar ficará em R$ 90,15.

“A medida dá condições para que o Incra cumpra a missão histórica que lhe é atribuída pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo presidente da República, que é realizar no país, finalmente, a reforma agrária”, disse Mantega.

Ele afirmou, também, que o governo e o presidente Lula continuam a luta para implantar o crescimento econômico com inclusão social, voltada para os segmentos mais pobres da população, o que passa pela realização da reforma agrária.

Segundo o ministro, é importante notar que, neste momento, o país desperta de um longo sono. “Desperta de uma letargia de 20 anos, com o gigante adormecido despertando para o desenvolvimento”, afirmou. “Naturalmente, nós queremos hoje um desenvolvimento diferente daquele que houve ao longo de todo o nosso passado - concentrador de renda, que excluía os pobres e as classes despossuídas”, acrescentou.

“A reforma agrária é uma das prioridades máximas do governo Lula e eu diria que está entre as cinco prioridades do governo, justamente pelo seu impacto social e pela sua repercussão”, disse Mantega.

Já Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, elogiou o Ministério do Planejamento pela nova conduta com os sindicatos dos servidores públicos. “Enterramos a agenda neoliberal com condutas como essa, que não confunde papéis, que sabe que temos responsabilidades institucionais distintas”, afirmou. Rosseto disse também que o atual governo tem colocado no passado a agenda de desrespeito aos servidores e de desconstrução do estado. “Estamos construindo um outro estado, a partir desses avanços que estamos materializando nesse acordo”, concluiu.

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