Os servidores do Incra/MS (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Mato Grosso do Sul), em greve desde o último dia 3, entraram hoje em nova fase do movimento. Conforme a servidora Irene Gonçalves Ferreira, de Campo Grande, a greve foi deflagrada para tentar negociar com o governo federal a aprovação do plano de cargos e carreira, que define reajuste de quase 150%. Hoje os servidores decidiram iniciar manifestações para ir contra a proposta de recomposição salarial que, conforme Irene Gonçalves, não contempla todas as categorias.
“Com a proposta do governo, os servidores do Incra, por exemplo, não seriam contemplados porque há pontos, como a gratificação por desempenho que muitos aqui não têm”, revela.
Com a greve, todos os processos relativos à reforma agrária estão paralisados. No dia 21, o governo federal senta novamente com os servidores para tentar negociar. “O que sabemos é que teremos que dar a resposta se aceitamos ou não a proposta. Em caso negativo, a proposta será retirada”, conta Irene Gonçalves. Em Campo Grande, há movimentação diária dos servidores.