Em duas assembléias realizadas na tarde de hoje os servidores da Saúde que estão há 23 dias paralisados aceitaram a proposta de acordo enviada pelo prefeito municipal Marcelo Pelarin.

Na primeira assembléia que contou com a participação da equipe de apoio do setor (motoristas, recepcionistas, digitadores, escriturários e faxineiros), ficou acertado que não seria possível que os mesmos recebessem gratificação pelo SUS e nem seriam pagos com recursos municipais, "o que foi argumentado pela assessoria do prefeito é que se fosse concedido incentivo para o cargo de escriturário, por exemplo, o mesmo incentivo teria que obrigatoriamente ser pago a todos os outros escriturários da Prefeitura", explicou Márcia Reis presidente do SISEC (Sindicato dos Servidores Públicos de Cassilândia).

Com essa decisão foi apresentada a possibilidade dos motoristas passarem a receber o adicional noturno de 40% e o recebimento de horas extras, "com isso acreditamos que os vencimentos dos motoristas serão equacionados e as possíveis perdas atenuadas", comentou Márcia.

Com relação aos demais cargos do setor de apoio ficou acertado que cada gerente fará o registro das horas extras de cada funcionário, "temos por exemplo o caso das faxineiras que tem que chegar uma hora antes da unidade abrir e só vão embora depois da unidade ser fechada, bem como outros casos que tem suas especificades". Ao todo cerca de 35 servidores estão enquadrados nesta situação.

Na segunda assembléia que contou com a participação do corpo técnico da secretaria foi apresentado o novo organograma do setor e informado que serão criados cargos para as funções que são exercidas já por servidores e que não existem na estrutura funcional da Prefeitura.