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Servidor municipal é preso acusado de aliciar e incentivar prostituição de menor

Correio do Estado - 19 de outubro de 2014 - 15:01

O servidor municipal J. P. da S., de 33 anos, foi preso na manhã deste domingo (19), acusado de aliciar e incentivar menores a se prostituírem em Dourados (MS). De acordo com as investigações, o homem aliciava adolescentes de 14 anos através de perfis falsos no Facebook e também pelo aplicativo WhatsApp. A mãe de uma das vítimas o denunciou depois de descobrir conversas na página de seu filho no Facebook.

Segundo o site Dourados News, a delegada Marina Lemos, responsável pelas investigações, contou que o servidor criava perfis falsos se passando por uma mulher. Com isso, assediava os menores e os atraia para sua casa. No local, quando as vítimas se davam conta da situação, ele as convencia a manter relações sexuais com ele por R$ 30.

Toda a ação era filmada e fotografada. Os registros eram armazenados no computador do servidor, que foi apreendido e encaminhado para ser periciado na Capital. Até o momento, a polícia trabalha com 12 vítimas, que já foram identificadas, todas com 14 anos ou mais. No entanto, as investigações continuam e existe a possibilidade do número de vítimas atingir 200.

A Polícia Civil está convocando todos os adolescentes para comparecer à delegacia e ajudar no esclarecimento do caso.​ Ainda segundo o Dourados News, J. é soropositivo e teria mantido relações sexuais com alguns menores sem uso de preservativo

Além de responder por favorecimento à prostituição infantil, o servidor pode responder por estupro de vulnerável, caso fique comprovado que houve vítimas menores de 14 anos, e também por crime de perigo de contágio de moléstia grave, previsto no artigo 131 do Código Penal, quando a pessoa sabe da sua condição (no caso, portadora do vírus HIV) e age de propósito contra o bem estar de outro.

O servidor, que não tinha passagens pela polícia, foi levado para a delegacia do 1º Distrito Policial, onde permanece preso. Conforme a delegada responsável pelo caso, uma das coisas que mais impressionaram durante a investigação é que o servidor sabia que era alvo da polícia (mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa dele), mas continuou a agir.

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