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Geral

Serviços básicos ainda são precários em MS

11 de outubro de 2008 - 10:18

Os sul-mato-grossenses enfrentam dificuldades de acesso a bens e serviços diversos, aponta estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado hoje. A partir de dados sobre população, economia, educação, saúde, lazer e tecnologia, o estudo relaciona as precariedades municipais com a necessidade de deslocamento para se ter acesso a serviços e bens – quanto maior a precariedade maior é a necessidade de deslocamento populacional.

O documento mostra a centralização de universidades em poucas cidades de Mato Grosso do Sul, inexistência de cursos de pós-graduação de excelência, municípios sem cobertura de Internet banda larga e sem agências bancárias, centralização de serviços de saúde.

Em Mato Grosso do Sul, os deslocamentos do interior para a capital ou para as maiores cidades e para fora do estado têm, como um dos fatores, a ausência ou quase ausência de serviços básicos.

O documento informa, com base em dados de 2004 do Banco Central, que dos 78 municípios do estado, 13 não tinham agências bancárias. São os seguintes: Alcinópolis, Bandeirantes, Caracol, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Figueirão, Japorã, Jaraguari, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Rochedo, Santa Rita do Pardo e Taquarussu. Com isso, a população dessas cidades precisava migrar para outros lugares para realizar transações bancárias.

Com relação à educação, o estudo revela dados preocupantes. A partir de dados do Capes (2005), o IBGE mostra que, em Mato Grosso do Sul, não há nenhum programa de pós-graduação com grau de excelência (conceitos 6 e 7). Disso decorre a necessidade de estudantes migrarem para outros centros do país. Também há centralização de universidades em alguns municípios. Em apenas 24 cidades (dados de 2004 do Censo), havia cursos superiores. A concentração era em Campo Grande (com 32.266 matrículas), Dourados (10.653 matrículas) e Corumbá (2.043).

O acesso ao serviço de saúde também demanda deslocamentos. Segundo o estudo, quatro cidades de Mato Grosso do Sul centralizam serviços de saúde (dados da Anac de 2004). São elas: Campo Grande e Corumbá (alto nível de centralidade), Dourados e Bonito ( nível médio).

Com relação à Internet (dados de 2007), sete municípios de Mato Grosso do Sul não tinham cobertura da banda larga. São os seguintes: Bodoquena, Caracol, Douradina, Jaraguari, Jateí, Paranhos e Tacuru.






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