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Sérgio Gomes da Silva nega as acusações no caso Celso

Paulo Montoia/ABr - 29 de novembro de 2005 - 09:19

Apenas três dos sete presos que participaram ontem (28) da acareação pública da Comissão Parlamentar dos Bingos (CPI dos Bingos) em São Paulo com Sérgio Gomes da Silva fizeram declarações. A audiência procurou confrontar depoimentos para buscar novos caminhos que elucidem o seqüestro e morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002. Mas os depoimentos favoreceram o empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de envolvimento com o crime.

Durante toda a tarde, os senadores ouviram a portas fechadas duas novas testemunhas. À noite, queriam confrontar os depoimentos com as declarações dos sete presos e do empresário, identificado como mandante do crime pelas duas novas testemunhas. À tarde, o senador Magno Malta havia antecipado à imprensa que o depoimento de uma nova testemunha, que pedira anonimato, "fechava o caso".

Segundo o senador Eduardo Suplicy, a testemunha é moradora da favela Heliópolis, depositária de informações da comunidade. Ela disse ter ouvido que Sérgio Gomes da Silva teria aceitado R$ 1,5 milhão para gastos da campanha de Celso Daniel, em troca da liberação do uso de vans no transporte público, tal como acontece em outros municípios. O dinheiro teria sido dado por um homem conhecido como Banana.

Depois de eleito, porém, Celso Daniel teria se recusado a dar a concessão ou a devolver o dinheiro. A solução teria sido seqüestrá-lo, pedir um resgate de R$ 3 milhões, que cobrisse o valor e pagasse os criminosos. Banana teria concordado com o seqüestro e encomendado a operação a Dionísio Aquino. De acordo com a testemunha, ele também teria organizado a espetacular fuga de Dionísio, retirado de helicóptero do pátio de uma cadeia em Guarulhos, para que pudesse fazer o seqüestro.

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