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Será que o governador Zeca sabe?

João Girotto - 20 de junho de 2005 - 06:43

O prefeito Donizete (PT) desde o dia de sua posse, vem demonstrando muita vontade de realizar um grande governo, à frente da Prefeitura Municipal de Cassilândia. Não tem preguiça, quando descobre que pode conseguir alguma coisa para o município. Não tem dia e nem hora.
Esta persistência, está valendo, porque dentro de mais alguns dias devem chegar os maquinários para a instalação da primeira indústria de seu governo, uma fecularia, para atender a 1.200 hectares, já plantados e produzindo, de ramas de mandioca.
Também estão bem adiantados os entendimentos para a instalação de uma empresa, que inicialmente, vai trabalhar com 20.000 galinhas poedeiras, além de uma fábrica de ração.
Recebeu a cidade, com muitas ruas precisando da operação tapa-buracos e outras que sejam refeitas. E como tem corrido atrás de dinheiro para atender a esta demanda!
Reformou a Prefeitura, tem feito os pagamentos em dia, aos servidores municipais. Com a Agesul já reformou diversos pontos de estradas, considerados críticos. Está fazendo de tudo para a economizar, pagando pontualmente os contratos e as compras no comércio local.
Está fazendo um trabalho de base na Juracy Lucas, a avenida de maior tráfego da cidade, porque é o caminho para o Estado de Goiás. Tem batido às portas do governo, dos deputados, dos senadores. Apenas alguns exemplos, do dia a dia de um prefeito. Mesmo assim, recebe críticas, o que é normal num país democrático.
Mas, o que se lamenta, é que apesar do desgaste natural de um administrador, nos últimos dias, por ser do PT, o partido que governa o Estado, recebe críticas em função de possíveis decisões de cima para baixo.
A Agepan, está querendo impor em todo o Estado, o projeto Siriema, como se todas as regiões fossem iguais e tivessem os mesmos problemas ou a mesma posição geográfica. A intenção é criar pólos, para o setor de transporte coletivo. No Bolsão, entende a Agepan que a cidade de Paranaíba é o centro. E não é. O município, mais central, é Cassilândia, distante dos pontos mais distantes, Aparecida do Tabuado, 150 quilometros e Costa Rica 180. Fica, geograficamente, no meio do caminho, em relação às distâncias dos grandes centros, Campo Grande(440 quilometros), Goiânia (440 quilometros), São José do Rio Preto (360 quilometros).
Cassilandenses ouvidos entendem que o projeto da Agepan, nada mais será do que a troca do nome de “baldeação” para pólo.
Recentemente, também surgiu a informação de que, o Detran estuda a possibilidade de fazer de Paranaíba a regional e com isso, quem quizer fazer o exame para ser motorista, teria que se dirigir até aquela cidade, local dos exames. No caso, também Chapadão e Costa Rica teriam o mesmo problema.
A nossa torcida é que todas as cidades consigam o melhor para os seus habitantes. Nada contra Paranaíba. Mas, nem por isso, é possível aceitar que as coisas piorem para os habitantes de outras cidades.
Dia 29 de junho, mais de duas mil pessoas do sul do país, vão se concentrar em Cassilândia, para seguir viagem até Brasília, segundo informou o Sindicato Rural de Cassilândia. É uma marcha dos produtores. Não vamos discutir aqui o mérito da questão.
O exemplo, é apenas para argumentar: quem não mora no Estado e por sinal mora longe, apenas vendo no mapa, já observa que Cassilândia, é o ponto mais central, da região. Então, como explicar?
Antigamente, comentava-se na cidade, que Cassilândia ficava isolada porque tinha um prefeito, que além de ser do PSDB, ainda não se dava muito bem com o governo. E agora, que o prefeito é do PT, por sinal, o único do Bolsão?
É bom que se diga: não é porque o prefeito é do PT, a cidade deve ser privilegiada. Não. O que a cidade quer é o que é seu, por direito, e não perder o que lutou tanto para conseguir. É muito o que se pede?
É comum o cidadão cassilandense perguntar: “será que o governador Zeca sabe o que está acontecendo?”

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