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Sequestro mobiliza PM do Distrito Federal

Agência Brasil - 14 de junho de 2011 - 19:32

Brasília - Uma tentativa frustrada de sequestro relâmpago hoje (14) na quadra 711 Sul em Brasília, fez quatro mulheres reféns por cerca de seis horas. Bruno Leonardo Vieira de 29 anos e Adelino de Souza Porto, de 57, tentaram sequestrar Guilherme Sartori que saia de casa. Dois operários que trabalhavam nas proximidades suspeitaram da movimentação e acionaram a polícia por volta das 10h.

Assustados, os dois sequestradores entraram na casa, e fizeram três mulheres reféns, inclusive uma grávida. Mariana de Freitas Sartori, a quarta vítima, estava escondida em um dos quartos e passou informações sobre o comportamento dos assaltantes antes de ser encontrada.

A negociação da Polícia Militar terminou às 16h sem feridos. As reféns foram atendidas no Hospital Naval de Brasília. \"O momento mais crítico de toda a operação foi logo no início, pois os sequestradores estavam eufóricos e nervosos por conta da presença policial no local\", afirmou o tenente coronel Juarez Teixeira Madureira, chefe da equipe de negociação.

Os sequestradores já tinham passagem na polícia por homicídio e roubo e Porto estava foragido desde o último saidão, benefício dado a presos com bom comportamento, na páscoa. Estavam armados com uma pistola calibre 38, consumiram maconha e cocaína dentro da casa, o que levou a polícia a avaliar a invadir da casa. \"A partir do momento em que visualizamos o consumo de drogas, atiradores de elite foram posicionados para evitar qualquer reação inesperada dos sequestradores\", disse o comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Fábio Pizetta.

A Polícia Militar do Distrito Federal disse que a operação foi concluída com sucesso, já que não houve feridos entre as vítimas e os sequestradores. \"Operamos nessa situação com toda a segurança, buscando sempre resguardar a vida dos envolvidos\", disse o major Adriano Meirelles.

Os sequestradores exigiram um advogado e um membro da pastoral carcerária. \"A partir do momento em que mostramos o quadro aos sequestradores, e eles viram que não havia chance de escapar, e os reféns foram liberados\", ressaltou Madureira.




Edição: Rivadavia Severo

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