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Geral

Sequestro de filho de empresário teria sido realizado por babá e empregados

Midiamax - 20 de agosto de 2017 - 10:43

O sequestro de Pedro Urbieta de Souza, de 12 anos, filho do empresário Alexandre Reichardt de Souza, em Ponta Porã, a 246 km de Campo Grande, na última quinta-feira (17), foi planejado e executado pela babá e demais funcionários da família, esclareceu a Polícia civil paraguaia neste sábado (19). Seis pessoas foram presas.

Durante coletiva na sede da investigação de Delitos na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, fronteira com a cidade brasileira de Ponta Porã, a polícia esclareceu os fatos sobre o sequestro do garoto, raptado na última quinta-feira (17), quando ia para a escola.

A operação comandada pelo promotor Samuel Valdez foi acompanhada por agentes do grupo antissequestro do Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) e polícia nacional do Paraguai e policiais civis de Ponta Porã.

O primeiro a ser preso foi o paraguaio Cesar Esteban Ojeda Sanchez, de 21 anos. O envolvido foi encontrado em casa no cruzamento das Ruas Fernando de La Mora e Panchito Lopez, no bairro San Gerardo em Pedro Juan Caballero.

Logo depois, as equipes prenderam em outras residências, Américo Sanchez e Felipe Luis Samúdio, que é padrasto de César e funcionário de uma das empresas da família. Em seguida, a força tarefa prendeu Vicente Ramão Pereira Arce, que está preso no presídio em Pedro Juan Caballero e Gustavo Alberto Iturbe Valdez, também funcionário de uma das empresas.

Também foi presa Eunice Ojeda Sanchez, que é esposa de Gustavo e tia de Cézar. Ela trabalhava como empregada doméstica e babá na casa do avô da vítima.

Caso

O sequestro teria sido planejado dentro de um presídio e aconteceu na quinta-feira (17), em Ponta Porã. O carro onde estava o garoto foi parado por um outro veículo durante o trajeto para a escola. Dois homens armados retiraram o menino enquanto o motorista da família fugiu.

À noite, o adolescente foi libertado em um matagal. O local usado como cativeiro foi uma casa na periferia de Pedro Juan Caballero.

Por volta das 23h30 do mesmo dia, o sequestro do menino chegou ao fim. Após horas do rapto do adolescente, os sequestradores entraram em contato com a família e exigiram uma grande quantidade de dinheiro para libertar o garoto. O montante que não foi divulgado pela polícia brasileira. Porém, teriam solicitado a quantia de R$ 1 milhão. O delegado Rodolfo Daltro disse que o resgate não foi pago.

Pedro teria conseguido uma carona e sido levado até uma delegacia que imediatamente entrou em contato com os familiares.

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