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Senado vota na 4ª proposta sobre "ficha suja"

Agência Senado - 08 de julho de 2008 - 07:46

O presidente do Senado, Garibaldi Alves, anunciou na manhã desta segunda-feira (7) que o Plenário deverá votar, nesta quarta-feira (9), substitutivo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) a projetos que alteram a Lei das Inelegibilidades, tornando-a mais rigorosa. Para isso, será necessário apenas que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) vote a matéria nesta terça-feira (8).

Garibaldi ressalvou, contudo, que a proposta não valerá para as eleições de outubro. Deliberar sobre esse assunto antes do recesso, para Garibaldi, é apenas uma questão de entendimento entre os líderes.

Questionado sobre os obstáculos enfrentados por aquele substitutivo, que aglutina 21 proposições, Garibaldi mostrou-se o tempo todo otimista quanto à aprovação dessa matéria, que dificulta a carreira política de candidatos com a vida pregressa comprometida com atos ilícitos.

- O senhor não acha que está muito otimista? Votar esse substitutivo, para muitos parlamentares, não é dar um tiro no pé? - indagou um repórter.

- O substitutivo está na CCJ. Tem todas as condições de ser votado e ir a Plenário. Não é tão tranqüilo assim, mas o Parlamento nasceu para isso, para abrigar a polêmica - respondeu Garibaldi.

Na mesma entrevista, o presidente do Senado disse que o Congresso vota, nesta quinta-feira (10), o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2009. O fato de a matéria já ter sido aprovada na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), em sua opinião, facilita muito uma decisão definitiva nesta semana.

Garibaldi fez comentários ainda sobre a sessão que a Câmara dos Deputados faria ainda na tarde desta segunda-feira para celebrar o centenário do tribuno Djalma Marinho. Disse que aquele político foi um defensor intransigente das prerrogativas do Parlamento.

- Se ele ainda estivesse aqui, estaria hoje defendendo causas como a restrição às medidas provisórias, a independência do Legislativo e a pauta destrancada nesse contexto de reveses que temos de ultrapassar.
Teresa Cardoso / Agência Senado

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