Sem chegar a um acordo com a classe laboral, o Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande orienta seus afiliados a observarem os moldes dos contratos para estabelecerem escalas de fim de ano, respeitando a legislação trabalhista, segundo o presidente da entidade, Edison Araújo. Ele ressalta que é preciso observar as 44 horas de trabalho semanais e se os contratos contemplam atuação somente durante os dias de semana ou se não fazem restrição. Ele afirma que a orientação é que o lojista avalie o custo-benefício das horas extras, muitas vezes mais caras que a contratação de profissionais temporários. Não houve acordo na negociação salarial nem na escala de fim de ano. Os comerciantes oferecem 5% de reajuste salarial, os comerciários pedem 10% a contar de 1º de novembro. O setor estima contratação de 2,5 mil funcionários temporários para as vendas do período natalino.