A seleção feminina de vôlei desembarcou, nesta manhã, em ritmo de festa no aeroporto Internacional de São Paulo. Segunda colocada no Mundial do Japão, a equipe brasileira carimbou o passaporte que leva às Olimpíadas de Atenas, no ano que vem. Para o técnico da seleção, José Roberto Guimarães, o Mundial serviu para colocar a equipe no cenário internacional, além dar um parâmetro do que serão as olimpíadas e onde a equipe brasileira precisa se aperfeiçoar.

Em maio, o time já começa a se preparar para a competição. Para José Roberto, o objetivo é manter a seleção no pódio e seria uma pretensão visar o ouro em Atenas, em razão do equilíbrio entre as equipes. O técnico destaca a China, que segundo ele está em um nível superior ao das demais equipes, e a Rússia, como as seleções favoritas a conquistarem as principais medalhas.

Virna, uma das jogadoras mais experientes do time brasileiro, destacou que a equipe pode melhorar ainda mais.“Conseguimos a classificação e achamos que sempre falta um pouco ainda. A gente agora vai cada uma para seu clube, temos que ter essa consciência de que cada um precisa melhorar, seja taticamente, fisicamente ou emocionalmente”, disse. No mês que vem as jogadoras voltam às quadras para disputar a Superliga. José Roberto lembrou que o desempenho das atletas na competição será levado em conta na convocação para Atenas.

A seleção brasileira estreou com derrota na mundial do Japão, mas foi ganhando confiança ao longo da competição e terminou o torneio com 10 vitórias, entre os 11 jogos que disputou. A única derrota foi para China, campeã invicta da competição. Para ratificar o bom desempenho das brasileiras, Valeskinha foi eleita a melhor bloqueadora no Japão e Arlene, a melhor líbero. Alem de Brasil e China, os Estados Unidos também garantiram vaga nas Olimpíadas. As demais equipes terão que disputar o pré-olímpico para ir a Atenas.