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Seis ministérios apóiam a organização de festival em MS

Jacqueline Lopes / Campo Grande News - 23 de abril de 2004 - 20:36

Grupo de trabalho envolvendo representantes de seis ministérios está trabalhando na organização do Festival da América do Sul, previsto para ocorrer entre os dias 17 e 25 de setembro em Corumbá. A novidade foi bem recebida pelo secretário estadual de Cultura, Esporte e Lazer, Sílvio Nucci, que voltou ontem de Brasília (DF), onde esteve reunido com o ministro da Comunicação, Luís Gushiken. Os ministérios envolvidos são o do Turismo, Relações Exteriores, Cultura, Meio Ambiente, e pelas Secretarias da Pesca e de Comunicações que têm status de ministério.
“Fomos pedir apoio do ministro junto ao Itamaraty, já que esse é um evento de porte internacional. Mas para nossa surpresa, percebemos que o governo federal está completamente engajado no projeto, tanto que foi constituído um grupo de trabalho com representantes de seis ministérios para nos auxiliar na realização do festival”, relatou Nucci ao governador Zeca do PT, na audiência que teve agora à tarde, na Governadoria, para tratar do planejamento do evento.
O grupo é formado por representantes dos O evento está orçado em R$ 1,7 milhão e será patrocinado pelo Banco do Brasil, através da Lei Rouanet, com uma pequena contrapartida do governo do Estado.
Idealizado pelo governador Zeca do PT, o Festival América do Sul (denominado provisoriamente de Festival das Águas e da Integração da América do Sul) pretende se firmar como um fórum de debates de temas palpitantes para os países do Continente, como a preservação ambiental com enfoque no Pantanal e no Aqüífero Guarani, desenvolvimento do turismo e integração cultural.
Zeca do PT já havia anunciado e foi confirmado hoje os nomes do convidados ilustres, são eles: o cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, a cantora Argentina Mercedes Sosa, conhecida como A Voz da América Latina, a líder popular boliviana Domitila Barrios de Chungara, que inspirou o livro “Se me deixam falar”, da escritora brasileira Moema Viezzer; o músico argentino Dante Ledesma e o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor do livro “As Veias Abertas da América Latina”.
Também está certa a vinda de uma exposição sobre a vida e as obras do poeta e escritor chileno Pablo Neruda, entre outras atrações que prometem fazer do festival o mais representativo evento cultural da América do Sul. “Todos os países convidados devem enviar representações diplomáticas e a organização trabalha no sentido de trazer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a abertura”, confidenciou o secretário.
Sobre o Festival de Inverno de Bonito, que está consolidado r nesse ano completa a quinta edição, foi instituído um conselho para definir as atrações. “Alguns nomes já estão sendo sondados, mas como não há ainda a confirmação prefiro não divulgar. Só posso adiantar que teremos sete artistas de projeção nacional, um para cada dia do festival, e inúmeras atrações regionais”, disse Nucci.
No ano passado o Festival de Inverno de Bonito reuniu 50 mil pessoas e a previsão é de um público pelo menos 10% maior nesse ano. “Não podemos esquecer a diversidade temática desse festival. Durante o dia acontecem oficinas, debates, workshops e seminários para tratar de diversos temas relevantes, e à noite os espetáculos. Dessa forma estamos atraindo um público cada vez melhor e elevando o nome do festival.”

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