O prêmio do seguro agrícola da Aliança do Brasil vai passar a levar em consideração o nível de risco de cada um dos municípios de Mato Grosso do Sul a partir da safra 2004/05. A informação é do gerente de Agronegócios da superintendência estadual do Banco do Brasil, Carlos Werner. Segundo ele, hoje já existe a diferenciação de 4,5% a 3,5%, esta última para municípios historicamente com menores perdas, como é o caso de São Gabriel do Oeste. A diferença, explica, é que a partir da próxima safra de verão a observação vai levar em conta o grau de risco de cada um dos municípios.
Werner afirma que o seguro é um produto novo no mercado, ainda pouco utilizado e que a medida em que for contratado poderá ter seus custos diluídos, reorganizando os percentuais sobre o valor segurado de acordo com o risco das áreas. Apenas 1,5% da área plantada com soja nesta safra (2003/04) em Mato Grosso do Sul está segurada na Aliança do Brasil, do Banco do Brasil, que tem maior expressão no Estado e que em nível nacional atua somente ao lado da Cosesp. Isso significa apenas 26,8 mil hectares de um universo de 1,7 milhão de hectares e a conseqüência direta é que a maioria dos produtores que sofreram perdas em suas lavouras por conta da estiagem terão de arcar com os prejuízos.