O chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Paulo Duarte, voltou a afirmar hoje, durante audiência pública, na Câmara Municipal de Cassilândia, que a primeira proposta apresentada pelo empresário e deputado Vadão Gomes, para a construção do frigorífico de aves é a que a administração estadual conta como válida. Nesta, não constava a cláusula de redução de 75% de redução do ICMS, para a construção do frigorífico. Explicou, que não é tão fácil, como parece à primeira vista. Mesmo porque, todo produtor no estado paga 12% na negociação do gado em pé para fora do estado. Caso, o governo faça isso, terá que dar o mesmo tratamento a todos. Contou, que quando recebeu Vadão, pela primeira vez, que se fazia acompanhar pelo senador Delcídio, foi muito bem conversado e ele tinha conhecimento de como era o incentivo fiscal no Estado. Sobre a possibilidade do Estado de Goiás aceitar o que o empresário está pedindo em Mato Grosso do Sul, disse que não é possível, pois estaria ferindo a Lei dos Incentivos Fiscais. Deixou claro, porém, que o governo ainda não perdeu a esperança de que haja um entendimento com o deputado Vadão.
Ficou de marcar uma reunião em Campo Grande, onde estariam presentes, o governador Zeca, ele, representantes do governo e da comissão das entidades cassilandenses, bem como o deputado Vadão.