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Secretário explica decisão de não permitir presença de sindicalista em reunião

João Pamplona - 17 de março de 2015 - 18:58

O secretário de Educação Aílton Martins de Souza explicou hoje na Rádio Patriarca a decisão de não permitir a presença do professor Welter Arantes em reunião recente na secretaria, "era uma reunião interna e tanto assim que não publicamos nem edital para ela", comentou.

O titular da Educação explicou ainda que não foi contra a presença do sindicalista, "apenas queremos ter o nosso livre arbítrio de tomar nossas decisões sem opressão", disse.

O secretário disse ainda que nenhum funcionário teria pedido a presença de sindicalista. Questionado pela reportagem sobre declaração do Presidente do Sindicato de que a presença do mesmo teria sido solicitada por professores Aílton disse, "no caso então ele teria que levar seus filaidos para a sede do sindicato para lá discutirem o assunto que ele está dizendo"

Sobre a revogação do Decreto que organiza a carga horária dos professores Aílton Martins disse que a decisão foi baseada em parecer jurídico "ficou acertado que a aula de reforço seria dada 22 horas em sala de aula. Isso foi falado no dia 13 de fevereiro, em assembléia todos ficaram cientes que seriam em sala de aula. Sem aula atividade, porque a aula de plantão normalmente aparece 1 ou 2 alunos e as vezes nenhum, então é uma aula que pode ser equiparada a uma aula atividade", acrescentou.

Sobre uma possível ilegalidade de uma resolução alterar a Lei 86 no art39 de 2005, o secretário disse entender que a resolução não fere a lei porque existem aulas normais e essa questão são aulas de reforço, "essas 22 horas são consideradas para aulas normais e entende-se que as aulas de reforço não fazem nem parte do contexto e portanto sem nem a obrigação de ser realizada".

Ao finalizar o secretário criticou a postura do Presidente do Sindicalista, "agora não posso ter um sindicalista que toda reunião que eu participei até hoje ele aparece sem mais nem menos para tomar parte. Quando vê ele já está entrando. Eu quero tomar minhas decisões, mais tranquilo, com mais tranquilidade, sem oposição". Acrescentou ainda que o sindicalista não poderia ter tomado tal decisão, "ao meu ver é uma decisão arbitrária ele tomar parte de toda a decisão administrativa. Então deixaria de existir a parte administrativa e seria feita por intermédio de sindicato"

Sobre a nota de repúdio divulgada pelo Presidente do Simted em sua página no Facebook, o secretário Aílton martins assim se pronunciou, "eu até admiro muito o Presidente da instituição. Se ele se sentiu assim eu também me sinto muito mais com o direito de lançar um repúdio quando você vai entrar para uma sala de reunião, quando você convoca os funcionários para tratar diversos assuntos e de repente porque eu sou sindicalista eu entro na frente arrebanhando todos os funcionários. Então eu acho que isso não é postura correta", finalizou.

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