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Secretário de Goiás desmente pedido

Alessandra Bastos/ABr - 02 de setembro de 2007 - 08:01

Brasília - Após a reunião com representantes do Distrito Federal e do Ministério da Justiça para discutir a ação da Força Nacional, o secretário de Segurança Pública do estado de Goiás, Ernesto Roller, desmentiu que tenha pedido 10% dos R$ 6 bilhões que o DF recebe da União para segurança, educação e saúde. No entanto, a afirmação foi feita pelo próprio secretário há uma semana.

Na última sexta-feira (21), em entrevista à Agência Brasil, o secretário disse que “o Distrito Federal conta com recursos da União através de fundo constitucional em virtude de ser a capital da República". "O entorno não recebe absolutamente nada de tratamento similar. Nós queremos que haja na presidência da república e no Congresso nacional a medida legislativa que possibilite que o estado de Goiás receba 10% desse valor”, explicou à época.

Hoje, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Candido Vargas, ironizou o pedido. “É um bom gosto de Goiás, né? É claro que é impossível. Isso é definido pela Constituição, é Fundo Constitucional. Agora se Goiás lutar com força política e conseguir, no Congresso, um fundo pra eles, maravilhoso”. Posteriormente, Ernesto Roller disse: “Eu ouvi alguns setores dizendo que o estado de Goiás quer 10% dos recursos do Distrito Federal. Isso não é verdade”.

Na entrevista à Agência Brasil, na semana passada, o secretário de Goiás disse explicou que “o entorno divide com o DF em linhas imaginárias". "Então, a realidade sócio-econômica é muito parecida. O problema [da violência] se agrava a cada dia. Então é necessário que haja um suporte substancial de recursos e o mesmo tratamento”, disse.

Ernesto Roller contou ainda, na semana passada, sobre divergências sobre órgãos de segurança pública de Goiás e Distrito Federal. “Há uma disputa por informações. A região do entorno só perde para o entorno do Distrito Federal no quesito homicídio. Todos os [demais] números são menores”. Apesar da primeira reunião conjunta sobre a ação da Força Nacional, não foi apresentado nenhum dado de consenso sobre a violência na região.


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