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Secretário acha que Corinthians tem que ser investigado

Marco Antônio Soalheiro /ABr - 10 de novembro de 2007 - 09:50

Brasília - Apesar de lembrar que a criação ou não de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) é uma decisão interna e legítima do Congresso, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, defendeu o aprofundamento das investigações de denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro da empresa MSI Licenciamentos e Administração, que assinou contrato de gestão com o clube de futebol paulista Corinthians, em 2004.

Na quinta-feira (8), a proposta de investigação do assunto no Congresso foi arquivada por falta de três assinaturas. Para a criação de uma CPMI são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.

“Já propus uma CPI para investigar o caso em São Paulo e também não consegui sucesso. Mas todo tipo de apuração para se clarear situações nebulosas ou criminosas é muito bem-vindo, ainda mais em um órgão sério como o Congresso Nacional”, disse Tuma Júnior, que foi deputado estadual em São Paulo e é conselheiro do Corinthians.

Ele falou à Radiobrás por telefone de Nova York (EUA), onde recebeu ontem (9) o cheque no valor de US$ 1,6 milhão, do Tesouro norte-americano, referente a parte do dinheiro desviado no esquema de lavagem de dinheiro conhecido como Banestado (sigla do Banco do Estado do Paraná), e aprofundou negociações com as autoridades estrangeiras.

Na avaliação do secretário, a chamada CPI do Corinthians não traria prejuízos para a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil: “ Não vejo relação. O Brasil passando as coisas a limpo daria uma demonstração clara para o mundo de que não quer nada errado."


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